O desembargador Marcelo Malucelli, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, decidiu afastar-se dos casos que envolvem a Operação Lava Jato, de conformidade com despacho proferido na quinta-feira, 20/04. Todo o imbróglio foi criado com o magistrado depois de uma simples decisão no caso do foragido advogado Rodrigo Tacla Duran; buscaram aproximação do magistrado, advogado João Eduardo Barreto Malucelli, com o senador Sergio Moro, como se o filho do magistrado não pudesse ter amizades, mesmo de pessoas envolvidas em demandas sobre as quais o pai vai julgar. Neste caso, cabe a declaração de suspeição, como levantou Malucelli, ou a arguição dessa suspeição, mas não o levantamento de dúvidas sobre uma decisão que não é sentença nem acórdão, portanto, passíveis de modificação.
Malucelli afastou-se dos casos da Lava Jato face a circunstâncias que "se relacionam com a integridade física e moral de membros da minha família", arguindo, nesse momento, a suspeição "por motivo de foro íntimo e mandado remeter os processos para outro julgador. O magistrado assegurou que "as circunstâncias ocorreram posteriormente à data em que assumiu os processos oriundo da operação".
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