sábado, 29 de abril de 2023

O HOMEM DA TURMA DA MÔNICA QUERIA SER ACADÊMICO

O filólogo Ricardo Cavaliere foi eleito na quinta-feira, 27/04, para ocupar a cadeira número 8 da Academia Brasileira de Letras, ABL, no lugar da escritora Cleonice Berardinelli. Cavaliere concorreu com Maurício de Sousa, criador da Turma da Mônica, mais os escritores Elois Angelos D´Arachosia, James Akel, Joaquim Branco e o advogado José Alberto Outro Maciel. Cavaliere obteve 35 votos contra 2 do quadrinista. Ele é doutor em língua portuguesa e membro da Academia Brasileira de Filologia. O trunfo do cartunista resume-se em apoio da opinião pública, pois não se concebe uma Academia Brasileira de Letras eleger como acadêmico um cidadão que se dedicou a fazer quadrinhos de diversão para as crianças. A Casa de Machado de Assis merece receber acadêmicos como Cavaliere, professor com vasta experiência na área de Letras e Linguísticas, autor de livros como Fonologia e Morfologia na Gramática Científica Brasileira e Pontos Essenciais em Fonética e Fonologia.

A Academia Brasileira de Letras, fundada em 1897, com Machado de Assis, na dianteira, objetiva cultivar a língua e a literatura nacional; é composta por 40 membros perpétuos e já erraram quando entronizaram o cantor e compositor Gilberto Gil e a atriz Fernanda Montenegro. São pessoas de valor em outras áreas não como cultores da língua portuguesa. É como bem disse um dos candidatos, o jornalista e escritor James Ackel: "gibis não são literatura". Exatamente os eleitos sem maiores mérito na literatura, Gilberto Gil e Fernanda Montenegro, prometeram votar em Maurício de Sousa, que não foi eleito.        



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