O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul a pagar dívida no valor de R$ 869 mil à empresa ICH Administração de Hotéis S/A, esta encarregada da administração das unidades. Trata-se de contato assinado, em 2013, com duas construtoras para aquisição de 20 apart-hotéis, pelo que o jogador pagaria R$ 3,9 milhões em dinheiro e o resto em imóveis. A empresa diz que o atleta deixou de pagar os valores extras para montagem, equipagem e decoração dos apart-hotéis. A defesa de Ronaldinho alegou que ele não assinou contrato com a ICH, mas com as construtoras e os pagamentos não foram efetivados, em virtude do atraso na entrega das obras. A ação foi julgada procedente na 1ª e agora na 2ª instância. O desembargador Eduardo Lima, relator do processo escreveu no voto: "Não se pode entender justificável o atraso no pagamento de uma parcela contratual prévia sob o pretexto de que a construtora não cumprira obrigação de entrega da obra, cuja conclusão estava prevista para o momento futuro".
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