O ex-presidente Donald Trump é réu em 34 acusações criminais em três casos de suspeita de falsificação de documentos e compra do silêncio da atriz pornô Stormy Daniels. O ex-presidente usou verbas da campanha eleitoral em 2016 para pagar à atriz, com quem teve relações extraconjugais. Segundo as leis do estado de Nova York, se Trump foi condenado, as penas máximas dos crimes cometidos, alcançariam 136 anos de prisão; todavia, por não ter antecedentes criminais, Trump não pegará todo este tempo atrás das grades, mas não sairá impune, segundo os juristas que asseguram a necessidade de punição face aos crimes de fraude contábil e obstrução da Justiça. As acusações vinculam-se à falsificação de registros comerciais.
O caso mais comentado pela imprensa é o da atriz pornô Stormy Daniels. Ela recebeu US$ 130 mil dólares, correspondente a R$ 659 mil dos advogados de Trump para não expor o relacionamento extraconjugal, considerando sua candidatura à Presidência, em 2016. Trump é ainda acusado de ter pago a um porteiro da Trump Tower para não revelar paternidade do republicano de um filho ilegítimo. O ex-presidente ainda responderá por pagamento de propina à ex-modelo da Playboy, Karen McDougal, ex-amante, que recebeu US$ 150 mil para não divulgar a relação.
Donald Trump leva o caso para o terreno da política e acusa a promotoria de Nova York de acusações infundadas, alegando que seu único crime "é defender sem medo nossa nação". Ele falou, após retornar para a Flórida, ontem, para seus apoiadores e disse nunca imaginar "algo assim aconteceria nos EUA". Trump acusou o promotor Alvin Bragg de criminoso, porque vazou informação da investigação, mas não poupou o juiz Juan Merchan, citando que sua filha trabalhou na campanha de Kamala Harris. Na verdade, o ex-presidente sabe dos muitos crimes que praticou e os de agora apenas iniciam a longa maratona que terá de prestar à Justiça.
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