Segundo laudo da equipe do Laboratório de Tecnologia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro do Ministério Público do Rio de Janeiro havia prática de "rachadinha", no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro. A tramoia tem participação do chefe de Gabinete, Jorge Luiz Fernandes, lotado no cargo desde 2018, que recebeu R$ 2.014 milhões, transferidos das contas de seis servidores, nomeados pelo vereador Carlos. Com isso, a 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada movimenta-se para verificar se houve benefício para o vereador, vez que está comprovado que o chefe de gabinete usou suas contas pessoais para pagar despesas de Carlos; apura-se também sobre a regularidade nos repasses e caso positivo estará comprovada a vantagem auferida pelo parlamentar. Já se sabe que o laudo é suficiente para caracterizar a prática do crime de peculato.
O apanhado de dados atestam que, entre os anos de 2009 e 2018, o chefe de Gabinete recebeu créditos de seis funcionários no montante de mais de R$ 2 milhões, através de 688 lançamentos. O Laboratório investigou 27 pessoas e cinco empresas; quatro dos servidores afirmaram à revista Época que não trabalharam no gabinete de Carlos, no Rio de Janeiro, apesar de nomeados e constando o recebimento de salários. Outras descobertas comprometedoras apontam para a prática da rachadinha. A matéria é do jornal O Globo.
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