Dezenove deputados federais do PL requereram ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, nos autos do inquérito das fake news, censura para os jornais Folha de São Paulo e grupo Globo. Na petição, acusam os jornais de "utilização de mecanismos ilegais e imorais, com abuso do poder econômico, para manipular a opinião e impactar o voto dos parlamentares na apreciação do PL nº 2.630 (o chamado PL das Fake News)". O grupo de deputados bolsonaristas buscam proibição na "veiculação de quaisquer textos, anúncios e informações que influenciem a opinião pública acerca do PL Nº 2.630 e que haja a "determinação de oitiva dos representantes legais das referidas empresas perante a Polícia Federal". Os parlamentares ainda apresentam artigos publicados na Folha, de autoria dos jornalistas Patrícia Campos Mello e o colunista Wilson Gomes, além de um editorial. Cabe agora manifestação da Procuradoria-Geral da República, que, certamente, propugnará pelo indeferimento do inusitado requerimento de censura explícita.
O editorial da Folha, sob título de "PL da discórdia", declara que "um paradoxo notável acompanha as discussões sobre o projeto 2.630/2020, que institui a Lei Brasileira de Liberdade Responsabilidade e Transparência na Interne, apelidado de "PL da Fake News": o debate transcorre de forma tardia e açodada ao mesmo tempo". Acerca do grupo Globo afirmam que a empresa é "concessionária de serviço público de radiodifusão e propagação em massa de textos e manifestações a favor do PL".
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