O buscador Google abriu campanha contra o Projeto de Lei das fake news, que tramita na Câmara dos Deputados. O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, diz que poderá adiar a votação, marcada para hoje. Google passou a exibir, em sua home, um link contrário ao Projeto. A mensagem acusa o Projeto de "piorar a internet" e "aumentar confusão sobre o que é verdade e mentira". O link com o título "O PL das Fake News pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil", remete para um artigo de Marcelo Lacerda, diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas da empresa no Brasil. O autor do artigo diz que o Projeto de Lei proíbe a remoção de conteúdo originado de "qualquer empresa constituída no brasil para fins jornalística". O Google ainda insurge contra a obrigatoriedade de as plataformas serem obrigadas a pagarem pelo uso de conteúdos jornalísticos.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, em suas redes socais, declarou que pedirá apuração sobre prática abusiva do Google, nas manifestações contra o Projeto de Lei de combate à fake news. É que o buscador utilizou a própria plataforma para atacar o Projeto; ademais, o Twitter estaria desligando contas de pessoas para atrapalhar. O ministro afirmou que a matéria será levada à Secretaria Nacional do Consumidor para verificar a "possibilidade de configuração de práticas abusivas das empresas".
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