Cerca de 90 milhões de itens vencem até fim de julho, segundo noticia o Ministério da Saúde. No cômputo estocado estão incluídos medicamentos para HIV, vacinas, contraceptivos e remédio para o que se denomina de "kit intubação". Para evitar a remessa para o lixo, a ministra Nísia Trindade busca troca de parte dos produtos. Desde 2018, a lista com itens do SUS armazenados está em sigilo, mantido pelo governo Lula. Estão estocados dentre outros 4,5 milhões de comprimidos de darunavir 600 mg, validade até fim de maio, usado no tratamento de HIV e avaliado em R$ 26 milhões; somente este item representa 20% de todas as compras feitas em 2020, segundo aponta o jornal Folha de São Paulo.
A ministra culpa o governo de Bolsonaro, porque compras feitas sem planejamento e sem esforço para entregas dentro do prazo. Foram recebidos da gestão passada em torno de 160 milhões de itens com validade para os meses de janeiro a julho deste ano, avaliados em R$ 981,8 milhões. Ainda segundo a Folha, o ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroz, afirmou que a responsabilidade pelas compras é dos órgãos técnicos e não faltou empenho do ministro para entrega de vacinas e produtos a exemplo de anticoncepcionais. Além do darunavir, há 900 mil frascos de vacinas da Covid e 10 milhões de sedativos, dentre outros.
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