O ministro Benedito Gonçalves, do STJ e do TSE, relator do processo que cassou o mandato do deputado federal, Deltan Dallagnol, foi alvo de delação de Léo Pinheiro, em 2019, e contra ele foi aberto um procedimento de investigação, mas como os processos contra ministros não andam, a então Procuradora-Geral da República Raquel Dodge, pediu arquivamento. O mesmo aconteceu com pedido de providências no CNJ, em 2015, também mandado para o arquivo, evidentemente, sem nenhuma apuração. Léo Pinheiro foi presidente da empreiteira OAS e, naturalmente, tinha muito a contar sobre a corrupção nas empreiteiras.
Na delação do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, disse: "Na época, o ministro buscava angariar apoio no meio empresarial para a sua candidatura ao STF e, durante os nossos encontros, trocamos algumas impressões sobre os caminhos que ele deveria seguir na sua candidatura". Léo diz que, em 2014, a construtora contratou o cartório onde o filho do ministro trabalhava, no Rio de Janeiro, para prestar serviços de autenticação e reconhecimento de firma, pagando-lhe entre R$ 5 e 7 mil mensais. O ministro pediu ao empresário para atender sua esposa, advogada, porque ela queria oferecer seus serviços profissionais para a construtora.
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