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segunda-feira, 15 de maio de 2023

OPERAÇÃO PENALIDADE MÁXIMA

A manipulação de resultados no futebol do Brasil está constatada por mensagens de áudios, em depoimentos que inserem no inquérito da Operação Penalidade Máxima. A quadrilha obteve lucro de R$ 700 mil em uma rodada, sem identificar qual delas. O promotor Fernando Cesconetto, do Ministério Público de Goiás declarou: "Nós temos elementos aqui que, em apenas uma rodada, o lucro que os apostadores tiveram foi de R$ 700 mil". Ele apontou o líder dos criminosos como sendo Bruno Lopes, tido como empresário de jogadores. Havia gente para aliciar os jogadores para acertar lances nas partidas e outras pessoas integravam o grupo dos financiadores, encarregados de fornecer valores para pagar aos atletas, que aceitassem participar das fraudes. Foi publicado um depoimento de Bruno, que chegou a ser preso, no qual ele diz ter gasto R$ 400 mil entre as apostas e o aliciamento de jogadores.  

O descumprimento do ajuste de um atleta, no jogo, levavam os apostadores ao desespero, porque a expectativa era de ganhar milhões. O promotor de Goiás ainda disse que "na antepenúltima rodada da série A do Campeonato Brasileiro, foram múltiplas apostas realizadas. E se esperavam num dos grupos receber um lucro de R$ 2 milhões por essas apostas". A TV ainda mostrou um dos participantes do esquema com arma, anunciando a ação, em caso de algum jogador descumprir o combinado. A informação é da TV Globo.

 

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