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quarta-feira, 3 de maio de 2023

PASSAPORTE É APREENDIDO E PROCURADORIA DEFENDE BOLSONARO

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, nos autos do inquérito sobre falsificação de cartões de vacina, que beneficiou Bolsonaro, determinou hoje a apreensão do passaporte de Jair Bolsonaro. Além disso, na diligência realizada na manhã de hoje, foi apreendido o celular do ex-presidente. 

Por outro lado, a Polícia Federal assegurou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que Jair Bolsonaro "tinha ciência da inserção fraudulenta dos dados de vacinação contra a Covid no sistema do Ministério da Saúde". A providência destinou-se a assegurar a entrada de Bolsonaro, seus familiares e assessores nos Estados Unidos, ainda que seja para achincalhar as regras de imunização obrigatória. A Polícia Federal declara: "Jair Bolsonaro, Mauro Cid e, possivelmente, Marcelo Câmara tinha plena ciência da inserção fraudulenta dos dados de vacinação, se quedando inertes em relação a tais fatos até o presente momento". A Polícia Federal serve do fato de que o certificado de imunização foi emitido nos dias 22 e 27 de dezembro do Palácio do Planalto. 

Tem mais: "Tais condutas, contextualizadas com os elementos informativos apresentados, indicam que as inserções falsas podem ter sido realizadas com o objetivo de gerar vantagem indevida para o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro relacionada a fatos e situações que necessitem de comprovante de vacinação contra a Covid", complementa a Polícia. 

Depois de toda esta maracutaia, a Procuradoria-Geral da República, através da aliada de Bolsonaro, Vice-Procuradora-Geral Lindôra Araújo manifestou no processo: "O que se extrai é que MAURO CESAR BARBOSA CID teria arquitetado e capitaneado toda a ação criminosa, à revelia, sem o conhecimento e sem a anuência do ex-Presidente da República JAIR MESSIAS BOLSONARO". E vai adiante a vice, atuando na defesa de Bolsonaro: "Não há lastro indiciário mínimo para sustentar o envolvimento do ex-Presidente da República JAIR MESSIAS BOLSONARO com os atos executórios de inserção de dados falsos referentes à vacinação nos sistemas do Ministério da Saúde e com o possível uso de documentos ideologicamente falsos".  

É infantil o parecer da Procuradora e serve mais como defesa do ex-presidente do que como pronunciamento da Procuradoria!





 


 

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