O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente com Nicolás Maduro pretendem reativar a União de Nações Sul-Americanas, UNASUL, mas encontra resistência entre os governantes da maioria dos outros países; participarão, nesta terça-feira, do encontro em Brasília, dez governantes: Alberto Fernández, Argentina; Luís Arce, Bolívia; Gabriel Boric, Chile; Gustavo Petro, Colômbia; Guillermo Lasso, Equador; Ierfaan Ali, Guiana; Mário Abdo Benítez, Paraguai; Chan Santokhi, Suriname; Luís Lacalle Pou, Uruguai; e Nicolás Maduro, Venezuela. O Itamaraty tomou ciência de que o grupo não apoia a integração regional, sustentada só na revitalização da Unasul, além de defenderem que seja "desideologizado" e centrado na cooperação pragmática que perdure com a alternância de poder. Esse posicionamento choca com a intento de Lula e de Maduro que buscam reinstalar a Unasul com objetivos ideológicos. O argumento fundamental situa-se no fato de a Unasul ter sido vítima com a adoção da esquerda sul-americana. A entidade, criada em 2008, contava com os princípios esquerdistas de Lula, Cristina Kirchner, da Argentina e Hugo Chávez, antecessor de Maduro na Venezuela. Esses três países pretendiam distanciar dos Estados Unidos. Com a chegada de governantes direitistas em 2019, Jair Bolsonaro, Brasil, Sebastián Piñera, Chile e Maurício Macri, Argentina a Unasul foi escanteada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário