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domingo, 21 de maio de 2023

PROCURADORES CONTRA PROCURADOR-GERAL

Nove procuradores ingressaram com representação na Corregedoria do Ministério Público de Minas Gerais para investigar conduta de Jarbas Soares Júnior, Procurador-Geral de Justiça do Estado. O Procurador pegou carona, em duas oportunidades, no jato do empresário Lucas Prado Kallas, preso em 2008, na Operação João de Barro da Polícia Federal, e que ainda responde, em liberdade, a acusações; uma de suas empresas, a Cedro, firmou acordo com o Ministério Público de Minas Gerais para arquivar investigações sobre crimes ambientais, mediante pagamento de indenização de R$ 2 milhões. 

No pedido, o Ministério Público diz: "O certo é que, em razão da dimensão do cargo que ocupa, o procurador-geral de Justiça não pode receber dóceis regalias de nenhuma pessoa, tornando-se ainda mais grave quando o mimoseio provém de um empresário que ostenta antecedentes exatamente por tráfico de influência. Tal fato não pode ser normalizado internamente pelos integrantes do Ministério Público porque materializa claro e iminente desprestígio a cada um que se mostrar indiferente a ele. Afinal, o Ministério Público é o fiscal maior do bom funcionamento das instituições democráticas e, portanto, deve ser o primeiro a se comprometer com os rigores éticos e morais exigidos daqueles que se habilitam a ingressar no serviço público". A notícia é da revista Piauí.        

 

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