A Controladoria-Geral da União assegurou que foram retirados dos celulares de Jair Bolsonaro e de acessores a certeza de que ele usou "a máquinas pública nas eleições presidenciais de 2022, além de gestão potencialmente irresponsável na pandemia". Foram analisados 254 processos de sigilo da administração bolsonarista, dos quais 112 através da Lei de Acesso à Informação, LAI, referentes à segurança nacional, 38 sobre a proteção do ex-presidente aos seus familiares, 51 informações pessoais e 15 relacionadas às atividades de inteligência. Apurou-se que houve liberação de empréstimos consignados do Auxílio Brasil, no período eleitoral, e este constitui um dos fundamentos do TSE para condenar Bolsonaro na inelegibilidade, por abuso do poder político e econômico. Outra fonte de corrupção situa-se no cartão corporativo da Presidência da República, usado para abastecimento em postos de combustível, nas motociatas com participação de Bolsonaro.
Também depois da quebra do sigilo, constata-se a ação da Polícia Rodoviária Federal, no segundo turno da eleição, quando buscou dificultar a votação de eleitores no Nordestes, onde Lula tinha mais votos que o então presidente. Outro escândalo na movimentação de Bolsonaro está na sua imunização e este fato já levou à prisão de alguns auxiliares do ex-presidente, a exemplo do tenente-coronel Mauro Cid. O acesso a dados sobre medicamentos implicou na descoberta de perda de 39 milhões de vacina contra a Covid-19, avaliada em R$ 2 bilhões.
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