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quinta-feira, 1 de junho de 2023

ARTHUR LIRA SERÁ JULGADO

Denúncia apresentada, em 2018, pela então Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, acusa o presidente da Câmara dos Deputados da prática do crime de corrupção passiva; a peça inicial foi recebida pelo STF há quatro anos, em 2019, e só agora, próxima terça-feira, 6, vai ser analisada pela Primeira Turma. O parlamentar é acusado de ter recebido R$ 106 mil em propina do ex-presidente da Companhia Brasileira de Transportes Urbanos, CBTU, Francisco Colombo, visando garantir apoio político com a continuidade de Colombo no cargo. 

Lira recorreu contra a denúncia, mas, em 2020, os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Marco Aurélio Mello, este aposentado, rejeitaram a apelação e o parlamentar continuou como réu. O ministro Dias Toffoli, então na Primeira Turma, pediu vista e só devolveu na quarta-feira, 31. Os advogados de Lira alegam que não há consistência na denúncia e negam o envolvimento de Lira no recebimento de valor por seu seu ex-assessor, Jaymerson José Gomes, no Aeroporto de Congonhas, em 2012. Gomes tinha dinheiro escondido embaixo da roupa e foi detido pela Polícia Federal. Comprovou-se a vinculação do ex-assessor com o atual presidente da Câmara.   

 

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