A Controladoria-Geral da União, CGU, realizou auditorias e constatou auxílios do governo Bolsonaro para caminhoneiros e taxistas no valor de quase R$ 2 bilhões, somente no segundo semestre de 2022, em demonstração de busca de votos para o pleito de outubro. O total de mais de 356 mil pessoas receberam parcelas sem fazer jus aos valores. Entre julho e dezembro/2022, caminhoneiros e taxistas cadastrados receberam R$ 1 mil mensais, entre os meses de julho e dezembro/2022. O Congresso aprovou o auxílio, sob fundamento de "mitigar os impactos da oscilação dos preços do petróleo no mercado internacional".
Todavia, o governo de Bolsonaro, no cadastramento dos beneficiários, incluiu 110.051 pessoas no Auxílio-Caminhoneiro indevidamente e outras 314.025 no Auxílio-Taxista. Cada caminhoneiro e taxista receberam até R$ 7 mil, sem ter direito ao auxílio, não seguindo o disposto na medida, aprovada pelo Congresso. Segundo a CGU, os taxistas apossaram, ilegalmente, de R$ 1,395 bilhão. Há, neste caso, pessoas que receberam, mesmo morando no exterior e outras já mortas. Entre os caminhoneiros, o tombo foi de 2,32 bilhões, e muitos nem tinham cadastro registrados ou já mortos ou ainda que receberam os valores, mas ocupam cargo ou emprego público na administração federal.
A Controladoria recomendou "providências necessárias para o ressarcimento dos cofres públicos por parte dos beneficiários irregulares.
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