sexta-feira, 23 de junho de 2023

IMPLOSÃO DO SUBMARINO

Diferentemente da explosão, na implosão a estrutura do objeto ou de um edifício desmorona em direção ao centro, o oposto da explosão que acontece para fora, partindo do centro. No caso do submarino Titan, ainda em análise, supõe-se que a pressão da água aumentou progressivamente, logo após o mergulho, construído com fibra de carbono e titânio, materiais com poucos estudos sobre seu comportamento com a pressão da água. Todavia, especialistas asseguram que a implosão, neste material, pode ser semelhante ao efeito verificado com um vidro estilhaçado, partindo em muitos pedaços; a parte em titânio comporta como metal, ficando retorcidas. Os destroços estão a 500 metros do Titanic, mas com maior profundidade, 4 mil metros da superfície, e 650 km da costa do Canadá, onde há risco para mergulhadores, dada a pressão da coluna d'água.  

A Guarda Costeira dos Estados Unidos diz que permaneceram no leito do mar para aprofundar sobre a motivação do desastre, mas considerando as condições no fundo do oceano, é incerto sobre o resgate dos corpos. Para aumentar as dificuldades, os corpos não estão parados e podem ter sido levados para outro local. Ademais, no local há pouca visibilidade, porque a luz solar não alcança a área e muitos sedimentos atrapalham as luzes artificiais.      

Já se sabe que o empresário Stockton Rush, 61 anos, dono da OceanGate e piloto do submarino, não se importou com mensagens de especialistas sobre a insegurança da embarcação, segundo noticia a BBC. Um dos especialistas, McCallum disse: "Acho que você está colocando a si mesmo e a seus clientes em uma dinâmica perigosa. Em sua corrida ao Titanic, você está espelhando o grito de guerra famoso: (a embarcação) é inafundável". Rush dizia: "Ouvimos gritos infundados de "você vai matar alguém com frequência. Considero isso como um sério insulto pessoal".  

 

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