As obras da nova sede do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, no centro de Brasília, estão paralisadas há quase nove anos; isso provocou gastos de R$ 37 milhões somente para manter as obras iniciadas e paradas, com previsão para o término em novembro/2030, quando serão despendidos um total de R$ 1,4 bilhão. Os gabinetes dos desembargadores têm área de 350 metros quadrados, enquanto o gabinete do presidente da Corte mede 615 metros quadrados. O projeto da obra destinava-se a abrigar 51 membros, mas o Tribunal conta atualmente com 26 desembargadores. Na fase em que se encontra, sem condições de uso, os gastos chegam a R$ 547 milhões. Em 2008, o Ministério Público Federal ingressou com Ação Civil Pública, requerendo a suspensão da obra.
O professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UNB, Frederico Flósculo, sobre a obra declarou: "O Judiciário sempre se mostrou bom em manter suas mordomias e privilégios, uma aristocracia só no campo da arquitetura que não se estende nos termos de construção de seus prédios. É tudo descoordenado". A matéria é do jornal Folha de São Paulo.
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