Pesquisar este blog

sexta-feira, 9 de junho de 2023

MENOS JURIDIQUÊS

O CNJ, no intuito de aproximar o Judiciário da sociedade, desenvolve análise para ampliar o uso de linguagem mais simples na Justiça, evitando a utilização de palavras desconhecidas, a exemplo de cônjuge supérstite, ao invés de "viúvo", ou hialinarmente, substituindo "claramente". O juridiquês complica o entendimento das afirmações dos advogados e dificulta a compreensão pelos leigos. Diz-se que "a linguagem pode aproximar ou afastar as pessoas, porque "da forma como normalmente se apresenta, é muito difícil compreender". O vernáculo jurídico continuará, mas há necessidade de criar formas para "traduzir" o processo para as pessoas que militam em outras áreas.   

O CNJ quer incentivar os tribunais de Justiça para disponibilizar explicações simples de algumas decisões, sentenças ou portarias. O conselheiro Mario Maia, do CNJ, explica: "Uma decisão que afeta empresas, que têm equipes jurídicas especializadas, não precisa disso. Mas uma decisão sobre aposentadoria, por exemplo, ou que afete o regime de trabalho do trabalhador rural, precisa ser acessível". Poderia, segundo o conselheiro, "disponibilizar uma explicação em áudio".    

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário