O Ministério Público Federal, em parecer, concluiu que não há indícios sobre a prática de improbidade administrativa nos atos terroristas do 8 de janeiro, por agentes públicos do Distrito Federal. O inquérito civil apura improbidade administrativa de nove pessoas, entre as quais o governador Ibaneis Rocha, o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, além de integrantes da Polícia Militar do Distrito Federal. Anteriormente, em março, O Ministério Público, depois das declarações de quatro investigados, entendeu que não se verificou conduta intencional de algum agente para facilitar o ato dos criminosos.
Sobre alegada omissão da Polícia Federal do coronel Paulo José de Souza Bezerra, concluiu o Ministério Público que as razões apresentadas do motivo pelo qual não elaborou planejamento operacional não implica na existência de conduta intencional. Escreve o procurador: "Isso porque, até o momento, não fora identificado documento oficial com uma precisa e firme análise de risco dos fatos que ocorreriam no dia 08/01/2023, detectando o seu caráter violento, e que tenha encaminhado à Polícia Militar para planejamento prévio...". Sobre o ex-secretário Anderson Torres, que ainda não foi ouvido, mas "até o momento afastam a possibilidade de ato de improbidade".
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