O PCC trabalha para levar para a polícia, ministério público, judiciário e até para a Receita Federal pessoas vinculadas com a facção. Inicialmente, o investimento era direcionado para advogados, mas agora passa a lançar-se em concursos públicos. Em 2005, com o denominado "Sintonia dos Gravatas", houve a aproximação com a parte jurídica da organização, através de recados de dentro dos presídios. Eles já elegeram representantes nos poderes Executivo e no Legislativo. Nos últimos concursos, em São Paulo, foram excluídos candidatos suspeitos de ligações com o PCC, através da "verificação da vida pregressa e a investigação social". O procurador de Justiça José Carlos Cosenza declarou: "O Ministério Público tem conhecimento. Nós sabemos efetivamente da existência dessas organizações criminosas. E em razão disso nós buscamos de toda maneira possível todos os caminhos possíveis e imagináveis no sentido de obstáculo o ingresso de qualquer pessoas ligadas a essas organizações ao Ministério Público. Não só o Ministério Público, mas demais carreiras jurídicas também".
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