Além de perseguir bispos e padres, o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, passou a prender e expulsar freiras e o Itamaraty não se manifesta. O presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados foi quem tomou providência para solicitar do chanceler Mauro Vieira providências sobre a desenfreada perseguição do ditador contra a Igreja. Até início de junho, o regime brutal da Nicarágua tinha obrigado 77 religiosos a deixar o país, incluindo o bispo de Manágua, Silvio Báez, segundo declara o deputado Paulo Alexandre Barbosa. O presidente da comissão diz mais: "Vários deles foram presos e mantidos incomunicáveis, sem que o governo brasileiro tivesse se manifestado. Direitos fundamentais estão sendo continuadamente violados na Nicarágua, enquanto o governo brasileiro se abstém de condenar o atual regime, inclusive nas instâncias legais adequadas, como Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas".
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