A Polícia Federal, na desabrida intenção de agradar ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, fez diligência ontem, 18, na residência de dois cidadãos, na cidade de Santa Bárbara d´Oeste/SP, acusados de vaiar o intocável ministro, no aeroporto, em Roma, e apreendeu um celular e um computador. A ordem partiu da ministra Rosa Weber, mas não se entende sobre o fato de considerar como arma do crime de "vaiar um ministro", um celular e um computador! Será que os cidadãos ameaçaram jogar o celular e o computador contra o ministro? A Polícia Federal faz verdadeira varredura na vida desses cidadãos, que não corresponde à eventual gravidade da ação dos brasileiros em Roma. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi ao êxtase de comparar "os supostos agressores do ministro do Supremo Tribunal Federal do STF, a animais selvagens".
Não se busca isentar de culpa o grupo de três pessoas que vairam o ministro, mas supervalorizaram a ação para envolver uma série de acusações que devem ser apuradas, mas não antecipar com punições, a exemplo de apreender pertences que não guarda relação com a ocorrência. Ademais, uma série de acusações, como agressão física, não é entendível, quando se sabe que o ministro viajou acompanhado de seguranças. Afinal, onde estavam esses seguranças? Enfim, o ministro, como tantos outros, saiu de seus afazeres, em Brasília, para proferir uma palestra em um fórum internacional de direito, realizado na Universidade de Siena, na Itália. Outro ministro do TSE, André Ramos Tavares, também participou do evento.
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