domingo, 23 de julho de 2023

ARAS QUER CONTINUAR

Em entrevista à revista eletrônica Consultor Jurídico, na sexta-feira, 21, o Procurador-geral da República assegurou: "Há uma evidente sabotagem. Tentam apagar os registros da nossa administração. As críticas em tempos de sucessão na PGR são comuns, mas estou sendo sabotado há cerca de 60 dias. Todo dia há problemas novos que ninguém sabe quem criou". O Procurador deu exemplo de "instabilidades em serviços informatizados, releases publicados no site do órgão, entre outros episódios". Há anotações de processos desaparecidos e "arquivos que somem e volta a aparecer em sistemas internos do MPF". O Procurador diz que pagou "passivos acumulados há 20 anos - o que nunca foi gasto e era usado de modo eleitoreiro. O orçamento é o mesmo há 20 anos. Usei para pagar frotas de helicópteros e lanchas para facilitar a locomoção em locais afastados, fizemos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos) no Brasil inteiro, todos providos de servidores. Estamos aumentando a presença da PGR na Amazônia para combate crimes ambientais, o crime organizado e os crimes contra povos originários".    

O Procurador afirma que fez reestruturação no Ministério Público Federal, através de "concursos atrativos para quem já integra a instituição, mais procuradores atuassem na Amazônia". Aras mencionou a criação do GeoRadar, que faz georreferenciamento", reunindo mais de 450 bancos de dados de órgãos públicos. Diz que "o trabalho dos 12 anos anteriores", foram superados. Augusto Aras assumiu a Procuradoria em setembro/2019 nomeado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, foi reconduzido e trabalha intensamente para permanecer no cargo no mês de setembro, quando finaliza seu quarto ano de atividade no Ministério Público Federal.       



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