O conselheiro Mário Goulart Maria, do CNJ, relator de três processos administrativos disciplinares contra o juiz federal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, remeteu ofício para a Procuradoria-geral da República, queixando de atraso na obtenção de documentos, o que contribui para atraso no "andamento dos processos". Especula-se que o conselheiro está insatisfeito com o corregedor nacional, ministro Luis Felipe Salomão. Maia é filho do ministro aposentado do STJ, Napoleão Maia, e conseguiu desembarcar no CNJ, através de indicação da Câmara dos Deputados; em mensagem para o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, Maia desistiu da reeleição, informando que Salomão vetou seu nome e ofício à Corregedoria em abril "com o fito de conferir um bom andamento aos feitos disciplinares", mas não obteve resposta; o pedido foi reiterado no início de junho e o ministro Salomão respondeu sobre a "impossibilidade em atender a esta solicitação", assegurando que "os autos trazem documentos e referências a colaboração premiada compartilhada pelo Supremo Tribunal Federal sob sigilo".
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