domingo, 23 de julho de 2023

COLUNA DA SEMANA

Praça Francisco Alves Flores
A cidade de Santana, onde nasci e guardo forte laços de amizade, foi abandonada por muito tempo por todos os segmentos de autoridades municipais, estaduais e federais. A conclusão é pertinente, porque os santanenses não contavam com obras de relevo para seu conforto e alegria no rincão onde vivem. Os governos, também no âmbito estadual e federal, porque cidade de porte pequeno, não voltavam seus olhos para o município e, dificilmente, os administradores ao menos visitavam a cidade. Todavia, nesses últimos anos, fundamentalmente a partir do governo Rui Costa, Santana passou a ser vista, inclusive com a presença de governadores e com o atendimento das mais lídimas reivindicações, a exemplo, dos setores de saúde, educação e infraestrutura. Evidente que o avanço dessas obras depende muito do prefeito do município e nossa cidade nunca esteve tão bem representada; aliás, esse raciocínio é dos moradores da localidade, porquanto Marco Cardoso governa a urbe pela quarta vez e sempre inovando na sua administração, com visão para o bem e para proveito do seu povo.


Marcão, como é conhecido, foi eleito em 2004, reeleito em 2008, fez sucessor em 2012, retornou em 2016, reeleito em 2020, e deverá pleitear cargo ao nível estadual ou federal em 2024. Goza da boa amizade do atual governador, Jerônimo Rodrigues; nesses poucos meses de governo, ele esteve em Santana algumas vezes, inclusive pernoitando na residência do Prefeito. As obras do alcaide aparecem mais e mais, a cada ciclo de eleição ou reeleição, o que não é tão comum, pois os prefeitos, quando desembarcam pelo segundo ou outros mandatos, parecem não possuir força para continuar com a movimentação desenvolvida em administrações precedentes. Em Santana, induvidosamente, foi diferente. A cada mandato, Marcão tomava como novo desafio e tome-lhe obras, consistentes em cuidados singulares com a saúde do povo, com as escolas municipais, abarcando as construções de estradas asfaltadas ou calçadas, como é o caso de bom trecho de Santana para o povoado de Cachoeira. No campo educacional, quase um ano atrás, em setembro/2022, foi inaugurado o Complexo Educacional Estadual Edvaldo Flores, com 24 salas de aula, biblioteca, auditório, teatro, 3 laboratórios, refeitório, duas quadra poliesportivas, campo de futebol society com arquibancada, pista de atletismo; nesse local estudam 1.129 alunos em três turnos. 

Quem há de negar sobre a boa recuperação do hospital Dr. Francisco Flores, a reconstrução do mercado no centro da cidade, a abertura, o asfaltamento ou calçamento de vários trechos da cidade, inclusive do distrito de Porto Novo, onde inaugurou um balneário, além do asfaltamento Santana x Porto Novo. Aliás, o distrito forneceu água do Rio Corrente para Santana, através de ação de Marcão, em 2008, e recebeu o beneficio da estrada, do balneário, do calçamento e outras obras. Que falar da construção do novo aeroporto de Santana, com pista de pouso e decolagem de 1.200 metros de extensão e 20 metros de largura, possibilitando a descida de aeronaves de porte médio? E a construção do jardim na atual Praça Francisco Alves Flores, inaugurada nessa semana da novena de Senhora Santana, com a apresentação de quadros de pintura da artista plástica Maria Eurly Monteiro Cardoso? Essa praça passou anos sem nenhum melhoramento e Marcão não edificou nos seus governos passados, porque havia pendência sobre a propriedade da área, mas conseguiu resolver a pendenga. Registre-se que nunca houve prioridade de governos anteriores. Outros jardins em praças foram construídos, a exemplo da entrada da cidade, rumo à rodovia, ou da saída da cidade para os povoados de Areião, e outros locais. E a Cooperativa de Apicultores do Oeste da Bahia, a psicultura em Porto Novo? Tudo isso é enaltecido pela criação de empregos.  

Interessante foi a criação da horta comunitária, pela Prefeitura, dividida em duas áreas, 3,0 hectares na parte que fica em frente do laticínio, 53 pessoas desempregadas beneficiários, e 3,5 hectares na área da Escola Família Agrícola, com 47 beneficiários. A produção dessas hortas destina-se ao consumo dos beneficiários e venda do restante nas escolas municipais e no mercado. A plantação é acompanhada por técnico agrícola, por um profissional com curso técnico e por engenheiro agrônomo.     

Enfim, eu que alimentei o ideário de governar Santana, sinto-me recompensado e confesso que não teria o tino administrativo de meu irmão Marco Aurélio dos Santos Cardoso, a quem não canso de recomendar maiores cuidados com a saúde, pois vejo a labuta incompatível com a capacidade humana. 

Santana, 23 de julho de 2023.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.



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