O ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, foi condenado pelo juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, ontem, 27, a 12 anos de prisão, perda dos direitos políticos por 12 anos, além de "reparação do dano" no valor de R$ 1,5 milhão e multa no mesmo valor, perfazendo R$ 3 milhões. Trata-se de improbidade administrativa, desdobrada da Operação Caixa de Pandora ou mensalão do DEM. Mais seis réus foram condenados no mesmo processo, dentre os quais o ex-delegado da Polícia Civil e delator da Operação, Durval Barbosa. O juízo rejeitou a denúncia contra Paulo Octávio, José Luiz da Silva Valente, Gibrail Nabin Gebrim e Luiz Paulo da Costa Sampaio.
O processo refere-se à compra de apoio de deputados distritais, em 2009, e foi revelada pela TV Globo imagens, gravadas em 2006, de onde se originou as investigações do ex-governador recebendo uma sacola com R$ 50 mil das mãos de Durval Barbosa, então secretário de Relações Institucionais do governo. Arruda declara que o dinheiro era doação para compra de panetones e distribuição para as famílias carentes de Brasília, versão que não foi aceita pela Justiça.
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