quinta-feira, 27 de julho de 2023

ISRAEL QUER LIMITAR PODERES DO PROCURADOR-GERAL

Depois da aprovação da primeira parte da reforma judicial, bastante criticada, com protestos da sociedade civil, o governo de Binyamin Netanyahu, através do seu partido, o Likud, apresentou novo projeto, visando limitar os poderes do procurador-geral, transferindo competência para processar membros da cúpula do governo para o procurador do Estado. O projeto aprovado na segunda-feira, 24, proíbe os tribunais de usar "padrão de razoabilidade", buscando invalidar decisões do governo. O problema é que a Suprema Corte prometeu analisar recurso contrário ao projeto aprovado, de conformidade com audiência marcada para setembro, a pedido de um órgão de fiscalização política e da Ordem dos Advogados de Israel.   

O entendimento dos opositores ao projeto aprovado de Netanyahu é de que há ataque aos pilares da democracia. Dois jornais do país estampou na primeira página: "um dia sombrio para a democracia de Israel". As manifestações prosseguem com bloqueio de rodovias entre Tel Aviv, Haifa e Jerusalém, além de paralisação de médicos. Os Estados Unidos, que se destaca com apoio ao governo de Israel, criticou a votação do Knesset.

 

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