segunda-feira, 24 de julho de 2023

ISRAELENSES CONTRA REFORMA DO JUDICIÁRIO

Israelenses protestam contra leis de reforma da Justiça de Israel. A primeira da nova legislação, visa sobre o "padrão de razoabilidade", usada pelos tribunais para anular decisões do governo e que atinge nomeação de ministros. A Suprema Corte usou dessa lei para afastar Aryeh Deri, segundo homem do governo, que foi condenado por fraude fiscal e confessou o crime no ano passado, face a acordo judicial para livrar da prisão. A população que saiu às ruas não foi suficiente para fazer o governo recuar na primeira proposta de mudanças das leis, que visam retirar do Judiciário o poder de vetar leis, aprovadas pelo Parlamento. A oposição comparam essas mudanças à própria Constituição, no sistema de leis do país, porque capazes de reforma o Estado democrático de direito. Os aderentes do governo asseguram que a reforma procura impor limites ao Judiciário, equilibrando o peso dos Três Poderes.    

Os conflitos crescem no país, provocando bloqueios em frente ao Knesset, o Parlamento de Israel. Em torno de 150 empresas anunciaram greves e alguns bancos prometeram não punir seus funcionários que não comparecessem ao trabalho com o fim de protestar.     


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