Tramita contra o juiz Mario Soares Caymmi Gomes Reclamação Disciplinar, face à publicação de edital para três vagas de estágio em seu gabinete somente para pessoas LGBT+. O magistrado é defensor da população LGBT+ e a Reclamação é de autoria do presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargador Nilson Soares Castelo Branco. Na petição, alega-se que a imagem da Corte "foi vilipendiada", face aos "fatos inverídicos e distorcidos" acerca de ações políticas públicas adotadas pelo Tribunal nas redes sociais. Castelo Branco diz que o juiz ultrapassou "os limites da liberdade de expressão e do dever de prudência e cautela que devem guiar as manifestações dos membros do Poder Judiciário". O juiz diz que se trata de preconceito, sendo "o primeiro caso explícito de LGBTfobia institucional no Judiciário"; afirma que é forma de retaliação e preconceito "e não apenas homofobia contra mim, por ser um juiz gay que divulga e reivindica políticas afirmativas. Homofobia por não querer transgêneros nem travestis dentro do tribunal". O certo é que o magistrado já se envolveu em acusações contra o corregedor-geral, além de ter denegrido a imagem do Tribunal, como afirma o presidente Castelo Branco.
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