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terça-feira, 11 de julho de 2023
NEGADO ABORTO
Em 2013, a Corte Interamericana de Direitos Humanos negou aborto para a salvadorenha Beatriz; posteriormente, a mulher foi internada por quase três meses, antes do parto, que ocorreu, mas o bebê morreu cinco horas após nascer. Beatriz, entretanto, não viveu muito tempo, pois em 2017, após acidente com um carro, veio a óbito, mas os defensores da mulher asseguram que sua saúde deteriorou bastante após a gravidez. El Salvador é conhecida por punições "inaceitáveis" para o caso de aborto. Segundo estudo de "Leis e Sombras", 181 salvadorenhas foram processadas entre 1998 e 2019 por terem abortado e uma mulher foi condenada a 30 anos de prisão por perda gestacional espontânea. Quatro países latino-americanos proíbem o aborto: Honduras, República Dominicana, El Salvador e Nicarágua. Outras mulheres pobres foram julgadas e condenadas a muitos anos de prisão pelo aborto e as penas não guardam muita diferença com as punições aplicadas aos traficantes. Junto a tudo isso há a queixa de que o Estado não apoia as mulheres nesse cenário, porque falta-lhes anticoncepcionais e educação para o uso de sistemas de saúde adequados.
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