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domingo, 30 de julho de 2023

SERGIO MORO LIVROU-SE DE SEQUESTRO E MORTE

A revista VEJA publicou na sexta-feira, 28, matéria sobre plano do PCC para sequestrar e matar o ex-juiz Sergio Moro. Os criminosos já tinham alugado um sítio, com muro de três metros de altura e arame farpado, distante de Curitiba 48 quilômetros, onde Moro ficaria preso. Segundo a Polícia Federal, que descobriu a artimanha, o sequestro aconteceria no domingo do segundo turno das eleições de 2022, mas um imprevisto ofuscou o esquema. A Polícia Federal interceptou uma de troca de mensagens por aplicativo, que programou o sequestro no Clube Duque de Caxias, em Curitiba, onde Moro votou. Outra opção dos criminosos era trocar a libertação do senador pela transferência de Marcos Camacho, o Marcola, preso na penitenciária federal de segurança máxima de Brasília para o sistema prisional estadual de São Paulo, onde o PCC possui influência; essa opção seria difícil, o que provocaria a morte de Moro.  

Uma mulher, identificada como Luana, manteve contato pelo aplicativo com a dona do imóvel, Tânia Castro, que diz ter colocado um valor bem alto do aluguel, mas Luana aceitou o preço. O local foi ocupado por homens do PCC com desligamento das câmeras de segurança e a central de armazenamento das imagens desapareceu. O senador comentou no Twitter: "Em reação, trabalho, na Comissão de Segurança do Senado, pelo endurecimento das leis contra o crime organizado e o crime em geral. Ampliação do confisco de bens do crime, expansão do Banco de DNA de criminosos e criminalização do planejamento de ataques pelo crime organizado contra agentes da lei são algumas ações já tomadas em nosso mandato".    



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