Documentos sobre vacinação, que servem para investigar a emissão de certificado de vacinação, consta que o então presidente Jair Bolsonaro e seu então ajudantes de ordens, Mauro Cid, não foram vacinados contra a Covid-19, antes da viagem aos Estados Unidos, em 30 de dezembro/2022. Essa descoberta aconteceu na verificação de e-mails enviados à CPI do 8 de janeiro. Outros três ajudantes de ordem receberam pelo menos uma dose da vacina. A Polícia Federal suspeita que dados falsos foram inseridos nos registros do SUS de Jair Bolsonaro, visando a emissão de certificado de imunização. Segundo os agentes, Bolsonaro e seus ajudante praticaram os crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19, tipificado no art. 268 do Código Penal. O desencontro de informações prestou-se para eventual exibição nos Estados Unidos. Posteriormente, após a viagem, os registros falsos foram removidos.
Toda a tramóia era feita com a assessoria do ajudante de ordem, Mauro Cid. Na Polícia Federal, em depoimento, Cid permaneceu em silêncio e não esclareceu sobre este aspecto. Todavia, a esposa de Cid expôs que usou certificado falso de vacinação contra a Covid-19. Bolsonaro declarou: "não tomei a vacina, ponto final". Em maio, expôs que "não tomava, porque li a bula da Pfizer".
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