A primeira fase do concurso da Polícia Militar do Rio de Janeiro, realizada no domingo, 27, foi anulada pelo governador Cláudio Castro depois de denúncias de fraude, com prisão de 20 candidatos, acusados de roubo, deserção e receptação. Inscreveram-se quase 120 mil pessoas para disputar 2 mil vagas. Não houve suspensão do certame, mas os candidatos terão de fazer nova prova objetiva, com data a ser designada ainda neste ano. Nas redes sociais foram mostradas as maracutaias do exame e o governador alegou que não lhe restou outra alternativa, que não anular a prova. Foi aberta sindicância para apurar as irregularidades e a empresa responsável pela realização do concurso, Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo foi notificada.
Dentre os candidatos, um ex-cabo da PM, que tinha sido expulso da corporação, foi preso em flagrante por falsidade ideológica e tentativa de fraude no concurso. O ex-policial responde por tentativa de homicídio contra um vigilante, ocorrido em 2016. Os exames no concurso é composto de 50 questões da Língua Portuguesa, 20 quesitos; de Matemática Básica, 10; de Noções de Direitos Humanos, 10; de Noções de Direito Administrativo e Legislação Aplicada à PMERJ, 10 e de Noções de Direito Penal e Processo Penal, 10.
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