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domingo, 27 de agosto de 2023

O HOMEM COM ÓBITO, MAS VIVO

Manoel Marciano da Silva, trabalhador rural, com 71 anos, teve óbito registrado por sua ex-esposa, que é analfabeta, segundo os filhos. Mas o registro foi feito logo após o divórcio, 30 anos atrás, com assinaturas de duas testemunhas, assegurando que a morte aconteceu em 1995, por causa desconhecida e foi sepultado no cemitério público de Augustinópolis. O caso foi investigado pela Polícia de Tocantins. Manoel só descobriu que estava morto em 2012, quando foi votar e não permitiram porque ele estava "com quatro anos de falecido". Ele não votou, mas não se importou sobre a gravidade da situação. Em 2021, a complicação foi maior, porque sua aposentadoria foi cortada e não teve mais acesso a consultas pelo SUS. A Polícia de Tocantins continua investigando para tomar as providências legais contra a pessoa, provavelmente, a ex-esposa, que conturbou a vida de Manoel. A alegria do homem tido como morto só voltou depois que ele ouviu: "Essa certidão de óbito do senhor, foi cancelada e o senhor agora, está legalmente vivo". A etapa seguinte na vida do morto vivo será continuar vivo e recuperar o dinheiro da aposentadoria, retido depois de suspensa, face a certidão de óbito.   



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