Está escrito no relatório da Polícia Federal: "há fortes indícios de que os investigados utilizavam a estrutura do Estado brasileiro para desviar de bens de alto valor patrimonial entregue por autoridades estrangeiras ao Presidente da República ou agentes públicos a seu serviço, e posterior ocultação da origem, localização e propriedades dos valores provenientes, com o intuito de gerar o enriquecimento ilícito do ex-Presidente da República Jair Bolsonaro".
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, declara que Jair Bolsonaro utilizou a estrutura do governo federal para desviar presentes de alto valor oferecidos a ele por autoridades estrangeiras, segundo relato da Polícia Federal. Diz mais o ministro: "o Gabinete Adjunto de Documentação Histórica da Presidência, ter sido utilizado para desviar, para o acervo privado do ex-presidente, presentes de alto valor, mediante determinação de Jair Bolsonaro". Os cálculos indicam que três itens atingiram "o valor de R$ 900 mil, sendo R$ 588 mil de um kit de joias com relógio da marca Chopard, que foi colocado a venda em uma leiloeira de Nova Iorque, mas que não chegou a ser comercializado, e R$ 333 ml de dois relógios, sendo um Rolex, que chegou a ser vendido, mas depois foi recomprado para devolução ao patrimônio público".
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