A servidora Eliana Vita de Oliveira, 53 anos, foi presa preventivamente, pela Polícia Civil, acusada de integrar esquema de desvios de recursos de contas judiciais que supera o valor de R$ 2,5 milhões. A prisão aconteceu no inquérito que apura a prática dos crimes de peculato e associação criminosa contra a servidora do Departamento de Inquéritos Policiais, Dipo, de São Paulo. Além da servidora, são investigados três mulheres e dois homens, suspeitos de participação no esquema criminoso; o marido e uma prima de Eliana são investigados. A servidora conquistou a confiança de magistrados e promotores, depois de 30 anos na atividade de escrevente. O esquema prende-se a valores e bens em inquéritos arquivados, a exemplo de dinheiro para pagamento de fianças ou veículos apreendidos.
A servidora preparava ofícios e guias de levantamento que eram postos com outros documentos para o juiz que assinava, confiando na boa-fé da funcionária; dessa forma, eram liberados saques indevidamente. O Tribunal de Justiça de São Paulo informou que "supostamente, a indiciada teria elaborado ofícios para viabilizar a transferência de valores para contas bancárias de comparsas". A Polícia, no final de julho, cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços na capital e na Grande São Paulo, resultando na apreensão de celulares, tabletes e um caderno contendo anotações de movimentações financeiras. A servidora responde ao inquérito policial e a processo administrativo disciplinar.
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