A Procuradoria-geral da República deverá investigar sobre o paradeiro de pedras preciosas, entregues ao ex-presidente Jair Bolsonaro, no final de outubro, em Teófilo Otoni/MG. A descoberta aconteceu face a e-mails entre ajudante de ordens da Presidência e Bolsonaro que recebeu um envelope e uma caixa com pedras preciosas para a esposa Michelle Bolsonaro. Nos documentos comprobatórios da maracutaia, que estão na CPI, consta que o ex-assessor Cleiton Henrique Holzschuk informa que a pedido do tenente-coronel Mauro Cid, principal assessor de Bolsonaro, "as pedras não devem ser cadastradas e devem ser entregues em mão para ele (Cid)". Diz mais: "Foi guardado no cofre grande, 01 (um) envelope contendo pedras preciosas para o PR (presidente) e 01 (uma) caixa de pedras preciosas para a PD (primeira-dama), recebidas em Teófilo Otoni em 26/10/22".
Os deputados noticiam à Procuradoria-geral da República que as pedras preciosas não constam na relação de 1.055 itens recebidos oficialmente pelo então presidente. Texto da investigação informa que: "Sabe-se que, no dia do recebimento, a 4 dias do segundo turno das Eleições Presidenciais de 2023, Bolsonaro estava fazendo campanha em Teófilo Otoni".
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