A cadeia onde Trump seria recolhido é tida como de condições precárias, onde sete detentos morreram sem maiores esclarecimentos. O ex-presidente assumiu outras condições para não ser enjaulado: não intimidar os outros 18 réus e não intimidar as testemunhas. A acusação da procuradora Fani Willis contra Trump e seus 18 aliados consiste no crime de organizar para mudar o resultado da eleição na Geórgia. Dentre as provas consta uma ligação telefônica na qual ele pede a uma autoridade do estado para que "encontre" 12 mil votos, necessários para mudar o resultado, no estado. São 13 acusações criminais, dentre as quais associação criminosa, apresentação de documento falso, solicitação para que um oficial público violasse seu juramento, e conspiração para falsificar documentos e fazer declarações falsas.
Ente os 18 réus estão o advogado e ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani que se apresentou na quarta-feira, 23, e, como Trump, foi solto com a fiança de US$ 150 mil; também apresentaram-se na quarta, os advogados Jenna Ellis, Sidney Powell, Kenneth Chesebro e Ray Smith; os outros réus deverão apresentar até hoje, prazo concedido. Em certo trecho da acusação a Trump, a Procuradora escreveu: "O réu Donald John Trump perdeu a eleição presidencial em 3 de novembro de 2020. Um dos estados no qual ele perdeu foi a Geórgia. Trump e os outros réus denunciados se negaram a aceitar que ele perdeu e conscientemente e voluntariamente se engajaram numa conspiração para mudar ilegalmente o resultado da eleição em favor de Trump". O ex-presidente tem 91 acusações, afora os processos civis. Todavia, diferentemente do Brasil, mesmo se condenado Trump poderá continuar na corrida presidencial, porque lá não existe.
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