Enrique Tarrio, ex-líder do grupo extremista de direita Proud Boys, foi condenado ontem, 5, a 22 anos de prisão pela prática do crime de conspiração sediciosa, na invasão do Capitólio, em janeiro/2021. O ato buscava impedir a certificação e posse do presidente Joe Biden nas eleições de 2020, quando derrubou o ex-presidente Donald Trump, que tentava a reeleição. Dentre os 1.100 acusados, Tarrio recebeu a maior pena, até agora. O juiz Timothy Kelly disse que "Tarrio era o principal líder daquela conspiração, o principal organizador, motivado por entusiasmo revolucionário". O ex-líder de direita foi preso ultimamente em duas oportunidades; em maio, o júri condenou a ele e a outros quatro membros e a sentença foi publicada no dia de ontem. O Proud Boys, criado em 2016, segundo o FBI é "um grupo extremista com laços com o nacionalismo branco". Os integrantes deste grupo só pode ser homem.
Outros arruaceiros do janeiro/2020 foram penalizados; Joseph Biggs, participante do mesmo grupo, e Zachary Rehl foram condenados, na quarta-feira, 1º, a 17 e 15 anos, pela participação na invasão do Capitólio. No dia anterior, quarta-feira, 31, Ethan Nordean, comandante do Proud Boys foi condenado a 18 anos e Dominic Pezzola, a 10 anos. No mês de maio, Stewart Rhodes, líder de outro grupo de direita, Oath Keepers, foi condenado a 18 anos de prisão.
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