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quinta-feira, 28 de setembro de 2023

CNJ INSTAURA RECLAMAÇÃO CONTRA JUIZ

O juiz Carlos Henrique Jardim da Silva, do Tribunal de Justiça do Amazonas, é alvo de reclamação disciplinar, promovida pelo CNJ, face a sua postura, em sessão do Tribunal do Júri, quando uma advogada foi agredida verbalmente por um membro do Ministério Público do estado. A advogada Catharina de Souza Cruz Estrella, em sessão do júri do último dia 12, foi ofendida pelo promotor Walber Luís Nascimetno, e o juiz não se manifestou; posteriormente, o Conselho Nacional do Ministério Público afastou o promotor de suas funções. O ministro disse que "é preciso, durante todo o processo judicial, questionar se as assimetrias de gênero estão, de qualquer forma, presentes no conflito apresentado, com especial atenção ao tratamento das partes envolvidas, como advogadas, promotoras, testemunhas e outros atores relevantes".

O promotor interrompia as manifestações da advogada, no 3º Tribunal do Júri, em Manaus. Nas redes sociais, a advogada escreveu: "fui nesse momento ofendida no 3º Tribunal do Júri comparada a um animal, cadela, pelo promotor de Justiça".  

 

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