O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem dado declarações absurdas, nas viagens que empreende pelo mundo. Na Índia, nesta última viagem, na reunião do G20, o presidente brasileiro proclamou que o ditador da Rússia, Vladimir Putin, não será preso se vier ao Brasil, na Cúpula do G20. A manifestação de Lula foi bastante questionada e ele voltou atrás para informar que eventual prisão de Putin será decisão da Justiça. O Tribunal Penal Internacional foi criado pelo Estatuto de Roma e decretou a prisão de Putin pelos crimes de guerra praticados, com o sequestro de crianças ucranianas. Lula ainda falou que vai "estudar muito essa questão desse Tribunal Penal porque os Estados Unidos não é signatário dele. A Rússia não é signatário dele. Então eu quero saber por que o Brasil virou signatário de um tribunal que os Estados Unidos não aceita. Por que nós somos inferiores e temos de aceitar uma coisa?". Lula disse que nem sabia da existência do Tribunal Penal Internacional.
Lula mostrou desconhecimento total do assunto, porquanto declarou que só são signatários os "bagrinhos"; entretanto, são signatários a França, o Reino Unido e mais 121 países. A Corte tem sede em Haia, na Holanda e foi criada em 1998 com a responsabilidade de investigar e julgar pessoas acusadas de infrações, a exemplo de crimes de guerra ou contra a humanidade. O Brasil assinou em 2000, no governo de Fernando Henrique. Interessante é que Lula aceitava os tribunais internacionais para processar e punir o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas agora questiona suas existências.
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