Depois de anular, em julho, todas as provas que evidenciaram corrupção em Alagoas, com participação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o ministro Gilmar Mendes considerou, na quinta-feira, 21, imprestáveis o que restava, no mesmo caso, contra outros corruptos O trabalho da Polícia Federal foi desenvolvido em oito meses, sobre os kits de robótica em Alagoas, mas a Justiça, através do ministro Mendes, isenta os corruptos de responderem pelas práticas ilícitas. Um assessor de Lira, um vereador de Maceió, além de outras pessoas, todas foram beneficiadas com a decisão do ministro.
As investigações iniciaram, depois de matéria do jornal Folha de São Paulo, que publicou, em abril/2022, várias reportagens, mostrando ilegalidades na compra de kits robótica por vários prefeitos de municípios de Alagoas. A Megalic, empresa de família amiga de Lira, celebrou contratos com as prefeituras e as negociações aconteceram em dinheiro vivo, depois do financiamento liberado com rapidez incomum, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. As provas contra Lira e seus amigos são formadas de documentos, celulares, gravações e dinheiro vivo, recolhidos pela Polícia Federal. Sete cidades do Estado receberam R$ 26 milhões da União para comprar os kits de robótica, representando 70% de todo o recurso para todo o país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário