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terça-feira, 5 de setembro de 2023

NOVO MASSACRE, EQUIPARADO A CARANDIRU

A Defensoria Pública de São Paulo compara a Operação Escudo, que se processa em Guarujá/SP, ao Massacre do Carandiru, que matou 102 presos, em 1992; em Guarujá, foram mortos 27 pessoas. Esse total de mortos é semelhante aos mortos, por ação policial, no estado de São Paulo, nos meses de abril e junho. Nessa Operação Escudo foram praticadas execuções sumárias, tortura, invasão de domicílios, destruição de moradias, além de outras ações nefastas. Não há notícias de policiais feridos ou de viaturas danificadas. 

A Defensoria e a Conectas Direitos Humanos, organização civil, protocolaram Ação Civil Pública, onde requerem que o governo de São Paulo obrigue os policiais a usarem câmeras corporais, na Operação Escudo, e, caso seja impossível, pedem a suspensão da Operação. Na ação, alegam evidências de abuso de poder e uso desproporcional da força dos policiais, além das providências solicitadas com relação às câmeras, mas sem resposta. Asseguram que a Operação visou "vingança institucional", pela morte do PM Patrick Bastos Reis, em 27 de julho. Os autores da ação dizem: "Destaca-se, ainda, as narrativas recorrentes de "varredura" por domicílios alheios onde não se descreveu, como é necessário, situação de flagrante delito ou socorro. Em verdade, em vários dos boletins analisados, os depoimentos apontam que, convenientemente, as portas estavam entreabertas ou que teriam ouvido o choro de uma criança".       

 

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