A Polícia Federal, através da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, em entrevista do seu presidente, desmentiu afirmação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que, em entrevista, recomendou ao governo "cuidado" com excessos da Polícia Federal. Declarou mais: "a Polícia Federal não trabalha nem como promotor de Justiça nem como juiz. Ela tem que ir até a investigação. Acabou a investigação, acabou o papel. Ela não pode ir além disso. Tem policiais indo além disso". Lira investiu contra a Polícia Federal, porque tem aliados seu sendo investigados, em Alagoas, envolvendo corrupção nos kits de robótica e o nome de Lira apareceu no inquérito, com pagamentos feitos, mas a documentação encaminhada ao STF foi paralisada por decisão do ministro Gilmar Mendes. Assim a corrupção nos kits de robótica pode continuar.
A entidade diz: "A Polícia Federal é órgão de Estado e conquistou ao longo de sua história o prestígio e a confiança da sociedade na seriedade de seus policiais. As investigações conduzidas pela PF não privilegiam nem perseguem ninguém, são sempre pautadas pela legalidade e pela imparcialidade". Na verdade, a Polícia Federal tem sido uma das entidades do Estado mais aplaudidas pela sociedade, diferentemente do que acontece com a Câmara dos Deputados, principalmente, na presidência do deputado Arthur Lira.
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