Sylvia Mirian Tolentino, em audiência no dia 29 de setembro, na 12ª Vara Criminal de Cuiabá/MT, prestou depoimento como testemunha de acusação do assassinato de seu filho. O juiz Wladimir Perri mandou prendê-la pela manifestação da mulher. A uma pergunta da promotora, Tolentino responde que o réu é "ninguém. Por mim, ele pode ficar aí, ele não é ninguém". O advogado do réu pede "respeito" e o magistrado repreende a mulher. A mãe do filho assassinado, que é cabeleireira, disse que se sentiu "humilhada" e "caluniada". Disse mais: "Entrei em depressão, perdi o emprego e sofro até hoje. Além disso, meu filho deixou uma filha com a minha nora, que também sofre muito". O juiz pede a mulher que tenha inteligência emocional e ela responde: "Essa eu não tenho".
Tolentino, nervosa, levanta e joga um copo de plácito e bate na mesa e diz que o réu "escapou da Justiça dos homens, mas da Justiça divina não escapa". Nessa hora é que o juiz também se levanta e prende a mulher, que ficou detida no fórum por quatro horas até a publicação da ata da audiência. Ela foi levada à delegacia, prestou depoimento e foi liberada.
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