Após a morte de Cleriston Pereira da Cunha, preso na Papuda, face aos atos golpista do 8 de janeiro, o ministro relator do processo, Alexandre de Moraes, do STF, soltou oito presos. A Procuradoria-geral da República tinha manifestado, meses antes, pela liberação de Cleriston, mediante restrições, mas a decisão do STF atrasou e o preso teve um mal súbito e morreu. Todos os beneficiados com a liberdade cumprirão medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno e nos fins de semana e proibição de utilizar redes sociais e comunicar com os outros investigados.
O presidente da OAB, Beto Simonetti, determinou abertura de investigação para apurar eventuais violações de direitos humanos no caso de Cleriston. Em ofício à Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB, escreveu Simonetti: "Conforme divulgado na imprensa, o fato suscita questionamentos sobre possíveis irregularidades e violações aos direitos humanos das pessoas detidas. Dessa forma, é de suma importância que sejam realizadas diligências e investigações para esclarecer os fatos e garantir a transparência e a justiça".
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