O novo presidente da Argentina será conhecido depois da apuração dos votos de hoje, 19, no segundo turno do processo eleitoral; espera-se que a partir das 21.00 horas já se sabe quem ganhou. São pouco mais de 35 milhões de eleitores habilitados a votar. A Câmara Nacional Eleitoral fez reunião de emergência na quinta-feira, face à denúncia de um irmão de Milei, alegando fraude no primeiro turno, todavia, não apresentou nenhuma prova. Os eleitores argentinos terão de optar pelo candidato menos ruim para governar o país que se encontra em séria crise econômica. O deputado ultraliberal, o libertário Javier Milei prega fechamento do Banco Central, a troca do peso pelo dólar, além de outras propostas como a liberação do uso de arma de fogo, enquanto o economista e peronista Sergio Massa promete solucionar os sérios problemas econômicos do país, apesar de, na condição de ministro da economia não ter encontrado a saída para o despenhadeiro no qual se envolveu. As pesquisas, realizadas uma semana antes do pleito, como determina a legislação da Argentina, apontaram empate técnico entre os dois candidatos. No primeiro turno, Massa obteve 35,98% dos votos, enquanto Milei, 29,34%.
No segundo turno, Milei conseguiu apoio da terceira colocada, Patrícia Bullrich, que disputou com apoio do ex-presidente Maurício Macri. O Brasil tem vivo interesse na eleição presidência do país vizinhos, porquanto há um forte comercio bilateral entre as duas nações, além da importância das duas nações no Mercosul. O Brasil precisa da Argentina e a Argentina precisa do Brasil, pois cada um gera empregos para o outro, além do fluxo comercial entre Brasília e Buenos Aires.
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