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terça-feira, 7 de novembro de 2023

GAZA: "CEMITÉRIO DE CRIANÇAS"

O secretário-geral da ONU, António Guterres, declarou ontem que "Gaza está se tornando um cemitério de crianças; centenas de meninas e meninos estão sendo mortos ou feridos todos os dias". A guerra declarada por Israel, depois dos ataques desferidos pelo Hamas, completou um mês e não se vê sinais de suspensão, mas a cada dia o conflito toma proporções que poderá envolver diretamente outras nações. A Faixa de Gaza tornou-se o centro da guerra e os israelenses já prometem dividi-la em duas partes, mas que estarão presentes permanentemente. A Faixa de Gaza, banhada pelo Mediterrâneo, equivale ao território de Belo Horizonte e é habitada por 2,1 milhões de pessoas, em habitações precárias, e de moradores com baixas condições de vida. 

Nesse período, um mês completado ontem, morreram 10 mil palestinos, dos quais 4.600 crianças, enquanto do outro lado, Israel perdeu 1.400 pessoas. Os palestinos vivem procurando meios se afastar da guerra e já deslocaram do Sul para o Norte, de conformidade com exigência de Israel, posteriormente, retornaram para suas casas, também sob ameaças do invasor. Os hospitais de Gaza mostram-se sem condições de atender aos feridos, face à escassez de suprimentos médicos, combustível e dificuldades até para água. Dos 35 hospitais nessa região, 16 pararam de funcionar, além do fechamento de 51 dos 72 centros de atenção primária à saúde. A ONU informou que há cerca de 50 mil mulheres grávidas em Gaza.      



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