O Conselho Nacional de Justiça, CNJ, promoveu pesquisa e obteve resposta, neste mês de novembro, de que o percentual de 73,9% de magistrados mostram-se insatisfeitos com os salários que recebem. A contrariedade maior reside entre os juízes da Justiça do Trabalho. O CNJ inseriu na inquirição a seguinte afirmação: "considero que minha remuneração é adequada ao trabalho que executo"; considerando todas as categorias do Judiciário, 39,6% discordaram totalmente da afirmação e 34,3% discordaram. Os que mais concordaram com a afirmação são originados da Justiça Militar, com percentual de 65,5% de concordância ou concordância total. Sobre a atividade desenvolvida, os magistrados, no percentual de 47,2%, discordam da afirmação de que o volume de trabalho permite concluir as tarefas durante a jornada regular de atividade; apenas 15% concordaram com o enunciado.
Os magistrados não tem tempo para cuidar da saúde, segundo 67% dos entrevistados; na Justiça do Trabalho, o percentual é de 76,8%. Na Justiça Militar 65,5% dos magistrados concordaram com a assertiva de que a atividade profissional permite tempo para cuidar do bem-estar física e mental.
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